- Lançada a iniciativa Positive Conservation Partnerships com o primeiro investimento combinado de 100 milhões de euros entre a França, a Conservation International e a Fundação Walton
- Solicita mecanismos de financiamento com preços corretos, que integrem clima e natureza e que possam ser ampliados.
- Necessidade de padronização em relação a tratados, compromissos e instrumentos para criar confiança no mercado e para que o investimento do setor privado flua, inclusive por meio do aumento de crédito.
Segmento de alto nível para Chefes de Estado e de Governo
O presidente Emmanuel Macron estabeleceu um processo de quatro etapas para ações mais concretas de proteção e financiamento das florestas:
- Uma floresta protegida que mantém, ou até aumenta, sua taxa de sequestro de carbono não é apenas uma floresta fechada para os seres humanos, é uma floresta explorada de forma sustentável e remunerada de forma justa.
- A proteção da floresta não é contrária aos interesses econômicos dos países florestais. Na verdade, é exatamente o oposto.
- É legítimo que esses países mantenham intactos e nos peçam uma remuneração pelos serviços ecossistêmicos prestados por essa superproteção.
- O sistema de remuneração ainda precisa ser construído: precisamos complementar o financiamento de carbono com mecanismos mais abrangentes que integrem a noção de estoque, que combinem carbono e biodiversidade e que sejam mais sólidos e regulamentados no que diz respeito à biodiversidade e ao financiamento de carbono.
"Não há melhores investimentos hoje do que investir em nossas florestas".
Presidente Ali Bongo Ondimba
ANÚNCIOS
- Anunciada a iniciativa Parcerias de Conservação Positiva (PCPs) , que conecta "países florestais", financiadores internacionais e especialistas em natureza para criar mecanismos de pagamento e gerenciamento florestal sustentável, incluindo "certificados de biodiversidade", que podem ser adquiridos por estados soberanos e agentes privados. O primeiro investimento de 100 milhões de euros, entre a França, a Conservation International e a Walton Foundation, terá como objetivo produzir resultados tangíveis na COP 28 da UNFCCC em Dubai.
- Iniciativa 10BY30 para Cadeias de Valor Sustentáveis, com o objetivo de criar 10 milhões de empregos até 2030. A ambição é cultivar cadeias de valor sustentáveis por meio de descarbonização, investimento e treinamento, garantindo que as comunidades locais se beneficiem diretamente do desenvolvimento sustentável.
Sessão de Cúpula: Alavancando Mecanismos de Financiamento Inovadores para a Natureza
Aproveitamento do financiamento público para reduzir o risco do capital privado. O aprimoramento do crédito por instituições financeiras públicas, incluindo o Banco Mundial e as Instituições Financeiras de Desenvolvimento internacionais, pode ser um avalista inestimável, melhorando o perfil de risco dos investimentos naturais. Leia mais sobre o papel do aprimoramento de crédito na emissão de dívida soberana vinculada à sustentabilidade
Utilizar as ferramentas e instituições que já existem. Independentemente da "cor", os títulos e as trocas de dívida por natureza não são instrumentos financeiros novos - o desafio agora é colocar esses instrumentos em escala.
Reserve a data: lançamento de um novo documento do Centro de Dívida Soberana Vinculada à Sustentabilidade sobre "Dimensionamento da dívida soberana vinculada à sustentabilidade" em 31 de março. Registre-se para participar do lançamento
Alinhar todos os fluxos financeiros com resultados positivos para a natureza. Todas essas iniciativas para ampliar os instrumentos financeiros existentes em apoio às florestas e à natureza de forma mais ampla estão ligadas à necessidade subjacente de alinhar os fluxos financeiros com os resultados positivos para a natureza - incluídos no Objetivo D, Meta 14 do Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal
A Ferramenta de Alinhamento da NatureFinance, lançada na COP 15, foi projetada para dar suporte a isso, e o primeiro piloto da Ferramenta em uma nação soberana está atualmente em andamento no Gabão.
Desenvolver uma geração impactante de mercados de crédito de biodiversidade. Esses mercados podem impulsionar o investimento nos esforços dos administradores da natureza para proteger e regenerar a natureza. Como o interesse por esses novos mercados está crescendo, deve-se considerar cuidadosamente as principais questões de governança.
Leia e participe da consulta da NatureFinance sobre a formação de uma governança eficaz de mercados de crédito de alto desempenho e alta integridade mercados de crédito para a biodiversidade. Participe de um webinar de consulta.
Sessão de Cúpula: Instrumentos baseados no mercado para o clima, a natureza e os povos
A sessão discutiu a necessidade de boa governança, políticas claras, incentivos, estruturas institucionais e testes-piloto de créditos de carbono positivos para a biodiversidade a fim de ampliar o financiamento inovador da natureza.
O documento do Fundo para o Meio Ambiente Mundial (GEF), Innovative Finance for Nature and People , serviu de base para a discussão. O NatureFinance, como membro do Grupo de Trabalho do GEF sobre Mecanismos Inovadores para Atender às Necessidades de Financiamento da Biodiversidade, acolhe com satisfação as recomendações apresentadas no documento.
Um "piso de preço" para os créditos de carbono foi um tema comum durante a Cúpula, incluindo Elizabeth Mrema, Diretora Executiva Adjunta do PNUMA nesta sessão, que pediu que o piso de preço fosse estabelecido em US$ 30-50 por tonelada de emissões de C02.
"Acertar nos mercados de créditos de carbono e biodiversidade é um fator determinante para atingirmos nossas metas climáticas, naturais e de desenvolvimento mais amplas. Se não conseguirmos fazer isso, essas metas podem se tornar inatingíveis. Na verdade, sem uma reforma abrangente, é mais provável que esses mercados sejam parte do problema."
Simon Zadek, Diretor Executivo da NatureFinance no artigo do Project Syndicate
O problema com os mercados de carbono.
